Após ouvir pela vigésima vez meus amigos e leitores sugerindo que eu procure uma delegacia de Polícia e registre uma queixa contra o secretário de estado Ricardo Barbosa, que semana passada no programa do amigo Nilvan Ferreira veladamente disse que estaria me processando, mas se fosse em outros tempos resolveria de outra forma, resolvi responder aquele que induziu Ronaldo Cunha Lima a atirar em Tarcísio Burity.
Ricardo, aguardo serenamente sua ação na Justiça contra minha pessoa e a informação que dei me absolverá por excessão da verdade, pois é verdade que os computadores da SUPLAN foram confiscados pela Polícia Federal.
Já no que se refere as insinuação de que no passado resolveria de outra forma, peço que venha me agredir de frente e sem tercerização.
Medo de você ou de qualquer outro de carne e osso eu não tenho e estou a sua disposição para qualquer coisa, apesar de achar que o enfrentamento tem que ser no campo das ideias e que sua ira deveria ser contra quem lhe tem como concorrente e quer se livrar da concorrência eleitoral lhe tirando do cargo.
Sabe Ricardo, essa coisa de ladrar fica para cachorro que não morde ou tercerizam a coragem.
Não sou um jornalista que se amedronta com bravata, cerco juridico ou financeiro.
Pessoalmente nada tenho contra você e até tenho ótimo relacionamento com sua mãe e irmão, mas nem vou registrar queixa contra seu momento insano nem vou me amedrontrar com seus recados.
E, para você entender que essa palavra não existe em meu dicionário, no final da tarde trarei mais uma de suas peraltices à tona.
Sempre com provas e a sensação do dever cumprido, mesmo sabendo que num governo desequilibrado e fora da lei como esse, que amordaça e ameaça jornalistas, temos que temer a covardia.
Antes das 18 horas, marque aí no seu relógio, estoura mais um escândalo lhe envolvendo e eu não sou o culpado pelo seu inferno astral.