Com todo respeito aos integrantes do Blocão, mas ninguém ali pretende ser candidato a governador, no máximo vice ou senador. Partindo dessa avaliação concluo que há muito arroubo e pouca coragem.
Agra já veio de Brasília até João Pessoa conversando comigo dentro do avião e foi absolutamente transparente quando me disse que não tinha “juízo e não embaraçaria em aventuras”.
Disse-me também que a idade e a saúde frágil lhe encaminhavam para uma vice, podendo figurar na chapa de Veneziano ou de Cássio, mas jamais na de Ricardo Coutinho.
Quando se filiou ao PEN sinalizou isso e deixou todo mundo na dúvida sobre o projeto majoritário do presidente da Assembleia, teoricamente sepultado com a entrada de Agra, pois este também não esboça disposição para candidatura proporcional.
Assim, ao citar os principais quadros do PEN já tiro dois da disputa pelo Governo. O mesmo digo com conhecimento profundo do modus operandi dos malufistas Daniella Ribeiro e Aguinaldo. Nenhum dos dois deixará a reeleição certa para, respectivamente, deputados estadual e federal.
Quem sobra do Blocão? As famílias Gadelha e Santiago. Wilson quer ser senador, mas tá quase se acostumando com a volta à Câmara e só será senador se houver composição com o PMDB, onde, aliás, foi muito lembrado no Vale do Sabugi sábado último para compor chapa com Veneziano.
Nos Gadelha Leonardo já disse que vota em Veneziano e Marcondes deve seguir a mesma trilha. Resta quem? Ninguém.
Portanto, o Blocão vai encenar esse jogo de candidatura própria até onde puder, mas todos na verdade querem ou a vaga de senador ou de vice.
Vamos falar sério…