O Banho Cidadão completou dois anos de atuação na capital paraibana. Criado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano (Sedh), o serviço é realizado em parceria com a Arquidiocese da Paraíba, através da Ação Social Arquidiocesana (ASA).
O projeto mantém duas casas instaladas: uma no Centro e outra no bairro de Tambaú. Os espaços oferecem oportunidade de higiene e cuidados pessoais para os que vivem em situação de rua e vulnerabilidade social.
As casas funcionam de segunda a sexta-feira, das 9h às 15h, e disponibilizam serviços e itens que assegurem a higiene pessoal (banho, aparelho de barbear, xampu, escova e creme dental), corte de cabelo, lavanderia. No local, os frequentadores ainda dispõem de acompanhamento terapêutico, escuta social com as irmãs diocesanas, e, quando necessário, são encaminhados para atendimento médico no Hospital Padre Zé ou em outras unidades hospitalares.
Para a coordenadora das Casas de Banho Cidadão, Juliana Gomes, “desde que essas casas foram implantadas, puderam dar mais dignidade, e melhorar a qualidade de vida dessas pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade social. Com esse projeto, asseguramos o mínimo de dignidade e melhoria na qualidade da vida”.
Diariamente são atendidas entre 120 a 150 pessoas apenas na casa localizada no Centro, unidade que possui maior fluxo. Já no espaço localizado em Tambaú, são 70 pessoas atendidas. “Ainda desenvolvemos um trabalho em parceria com alguns espaços para tratamento da dependência de álcool e outras drogas, e quando as pessoas demonstram interesse, fazemos o encaminhamento. Já foram dezenas pessoas tratadas e que voltaram para o convívio familiar. O perfil do público é o mais variado, temos pessoas de todas as classes sociais que, por motivos variados, acabaram nas ruas”, lembra Juliana.
Segundo a secretária de Estado do Desenvolvimento Humano, Pollyanna Dutra, o Banho Cidadão é um projeto de extrema importância, pois proporciona acolhimento. “Por isso, a relevância desse serviço. Proporcionar dignidade as essas pessoas que vivem em situação de rua”, ressaltou a secretária.
