Os presidentes dos sindicatos dos policiais federais vão defender a paralisação dos cerca de 9 mil agentes da Polícia Federal em fevereiro. A greve anunciada também deve atingir os papiloscopistas e escrivães.
Os agentes federais acusam o governo, e especificamente o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, de descaso por não reconhecer as funções exercidas pelos agentes federais nas áreas de inteligência, análise criminal, fiscalização, atuação na Interpol e perícia de impressões digitais.
Agentes, escrivães e papiloscopistas querem ser considerados de nível superior para a evolução nas carreiras, e não como nível médio como ocorre hoje.
A greve prevista terá um calendário gradativo que começa com assembleias estaduais a partir do dia 4 de fevereiro. Os sindicalistas já começaram a campanha para denunciar o que eles chamam de descaso e falhas gerenciais nas políticas federais relacionadas à segurança pública, e seus efeitos para o aumento da violência e criminalidade em todo o país.
Com Felipe Patury