Dois homicídios movimentaram a área policial em João Pessoa na noite desta quarta-feira (01). Inicialmente, um homem de 28 anos, funcionário do hipermercado Carrefour, no bairro dos Bancários, foi achado morto.
Segundo a polícia, o corpo foi encontrado dentro de um fosso na laje do estabelecimento no início da manhã desta quinta-feira (2). De acordo com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), o corpo estava envolto em cabos da rede elétrica, mas só uma perícia pode identificar a causa da morte.
Por nota, a Rede Carrefour informou que o funcionário era técnico em elétrica e que utilizava todos os equipamentos de segurança no momento do acidente. De acordo com a nota, o funcionário realizava a manutenção regular da câmara frigorífica do hipermercado. Ainda de acordo com o Samu, não foi possível identificar se o homem teria sofrido uma descarga elétrica e em seguida caiu no fosso ou se a morte aconteceu por causa da queda. O médico da ambulância informou que pelo estado de rigidez do corpo, a morte teria acontecido no final da noite da quarta-feira. A vítima foi achada por funcionários da unidade que acionaram o Corpo de Bombeiros e o Samu. A Rede Carrefour informou que está prestando todo o suporte aos familiares do colaborador.
O Corpo de Bombeiros foi acionado para resgatar o corpo do local, que é de difícil acesso. O corpo do funcionário vai ser levado para a Gerência de Medicina e Odontologia Legal (Gemol) de João Pessoa, por onde vai passar por perícia para identificar a causa da morte. Em outro crime, um homem foi morto a tiros no bairro do São José. Ao lado da vítima, que não foi identificada, a Polícia Militar achou bilhetes com acusação de estupro. Este é o terceiro caso de homicídio com bilhetes semelhantes registrado na capital paraibana em um mês.
Segundo a PM, moradores ouviram tiros e acionaram a polícia, que ao chegar no local, já encontraram a vítima morta. Ao lado do corpo, os policiais encontraram dois bilhetes. Um deles dizia a comunidade não aceitava “tarado” e outro dizendo que “tarado tem que morrer”.
Os moradores do local não souberam dizer o nome da vítima nem o bairro em que morava, mas informaram que o homem vendia CDs na região. O corpo foi levado para a Gerência de Medicina e Odontologia Legal de João Pessoa (Gemol) e permanecia sem ser identificado até a manhã desta quinta-feira (2).
Fonte: PBAgora