A justificativa dada pelo prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, de que não teve como reajustar os salários dos servidores em greve por conta de queda no repasse do FPM e de ICMS não corresponde com a realidade.
Acessando os números do Banco do Brasil (www.bb.com.br), verifica-se que em janeiro e fevereiro deste ano de 2013 – a Prefeitura campinense recebeu exatamente R$ 15 milhões, 446 mil, 229,75, referente ao repasse do FPM – Fundo de Participação do Município. O Banco do Brasil é quem faz os repasses de ICMS e de FPM para as contas das Prefeituras.
No mesmo período de 2012, a administração Veneziano Vital recebeu R$ 13 milhões, 695 mil, 713,56 referente ao FPM. O aumento do repasse do FPM para a atual gestão foi de 12,80%, comparando-se com 2012.
ICMS – Já em relação ao ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias), o Banco do Brasil registra que neste ano, a Prefeitura de Campina Grande recebeu nada menos que R$ 24 milhões, 101 mil, 553,94.
Em 2012 – a Prefeitura tece o repasse do ICMS no valor de R$ 19 milhões, 566 mil, 628,94. O incremento do repasse do ICMS de 23,18%, comparando-se 2013 em relação a 2012.
Somando-se os repasses do FPM e de ICMS para o atual governo, constata-se que houve um aumento de 18,89 por cento.
A GREVE – A paralisação dos servidores da educação campinense não tem previsão de encerramento. São mais de 20 mil alunos prejudicados.