Mais um dos 7.666 servidores sem concurso da Prefeitura Municipal de Campina Grande (PMCG), na atual gestão do prefeito Romero Rodrigues (PSD), voltou a ser tema ontem (16), nas redes sociais trata-se de Pedro Nepomuceno Catão, filho do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB), Fernando Catão, recebeu R$142.738,67 no período de 2016 a 2019, lotado no Gabinete do Prefeito.
Vale ressaltar que o Conselheiro Fernando Catão, é um dos integrantes do tribunal responsável por analisar as contas da gestão de Romero Rodrigues e que Catão é irmão da ex-Primeira Dama do Estado Glória Cunha Lima, tio do ex-senador Cássio Cunha Lima (PSDB) e sogro do deputado estadual Tovar Correia Lima (PSDB). Veja mais detalhes do post que se tornou viral nas redes sociais: https://www.instagram.com/p/B1PhYetH1Kg/
Operação Xeque-Mate – Recentemente o Conselheiro Fernando Catão também foi alvo da quarta fase da Operação Xeque-Mate. Fernando Catão foi considerado suspeito em um dos episódios investigados pela Operação Xeque-Mate. Ele teria participado da negociação que impediu a construção de um shopping center em Intermares.
O suposto envolvimento de Catão no esquema fez com que as apurações relativas à Xeque-Mate fossem transferidas para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) em outubro do ano passado, e na época vários portais de notícias publicaram prints de diálogos no zap entre ele e o seu sobrinho Cássio, então senador, que tentava intermediar ações junto à Corte de Contas para impedir a construção e beneficiar o dono do Manaíra Shopping, Roberto Santiago, atualmente preso, que se opunha
“As medidas hoje cumpridas possuem o escopo de angariar elementos de prova relacionados à possível prática ilícita de concessão de medida cautelar, pelo Tribunal de Contas do Estado da Paraíba, no intuito de impedir a construção do Shopping Pátio Intermares”, divulgou a Polícia Federal em maio deste ano.
Conforme as investigações, o conselheiro do TCE-PB teria aproveitado suas funções para agir em favor dos interesses do empresário Roberto Santiago, um dos denunciados pelo Ministério Público na Xeque-Mate.
Redação