O plano de Ricardo Coutinho de ter a tornozeleira eletrônica removida foi por água a baixo. Isso porque o habeas corpus impetrado pela defesa do líder da Orcrim Girassol foi passado de mão em mão e agora voltou à origem.
Nesta quarta-feira (22), o ministro Luiz Fux, vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou para o ministro Gilmar Mendes o julgamento do recurso após Toffoli, que tem um relacionamento mais íntimo com o ex-governador, se julgar suspeito para decidir a matéria.
“Destarte, o caso não se enquadra no art. 13, VIII, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, devendo sua efetiva análise ser empreendida pelo juiz natural da causa (art. 5º, XXXVII e LIII, da CRFB/88), isto é, o Ministro relator a quem distribuído o feito. Ex positis, encaminhem-se os autos ao gabinete do Ministro Relator”, disse Fux em despacho.
Com a decisão de Fux, Ricardo deverá aguardar o fim do recesso da justiça para que seu pedido seja apreciado.