O senador Efraim Filho (União Brasil) irá defender o setor produtivo durante as discussões sobre a reforma tributária no Congresso Nacional. O parlamentar esteve reunido com empresários e representantes do agro, indústrias e comércio para elencar as prioridades no debate do texto.
Para Efraim, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 110/2019, que tinha entrega do texto prevista para o próximo dia 16, deveria ser mais clara e objetiva a respeito do que muda na prática para o setor produtivo, que será representado por ele na discussão.
O senador ainda criticou as especulações teóricas por parte de economistas e acadêmicos, cobrando também agilidade a divulgação das taxas que devem atingir o empresariado visto que o texto da PEC deve atrasar. O coordenador do Grupo de Trabalho da reforma pediu mais 20 dias para a apresentação do relatório.
“Ainda não temos texto. O que vai acontecer na vida real, tem os acadêmicos que estão aí discutindo os conceitos, mas o setor produtivo, o agro, o setor de serviços, o comércio, a indústria, eles querem saber qual é o texto para que possa aplicar na vida real. As novas regras vão ajudar na minha vida, me fazer pagar menos impostos?”, questionou o paraibano.
O parlamentar justificou sua defesa pelo setor produtivo e empresários, argumentando que uma menor e mais simples carga tributária deve gerar mais empregos.
“A gente quer ouvir quem está no dia a dia, quem é empreendedor, quem produz, o pequeno, o médio, ou grande. A reforma tributária, para dar certo, ela tem de ser feita para melhorar a vida de quem produz, de quem paga o imposto, não para melhorar a vida do governo. Queremos simplificar e desburocratizar. Assim gera emprego, as filiais conseguem expandir seu negócio. A discussão é feita pelo olhar de quem produz”, acrescentou Efraim Filho.