O PSB deverá se aliar ao PT para disputa no pleito de 2022, inclusive em escala presidencial. Mas, para se aliar aos petistas, o partido liderado por Carlos Siqueira quer algumas coisas em troca. Em cheque está o apoio ao PSB em seis estados e a posição de vice na chapa que será encabeçada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“O que eu disse para o PT? O PT tem que escolher o que ele quer. A Presidência da República? Ótimo, e nós podemos até apoiar, não há problema. Agora, nós precisamos ter, conquistar nossos espaços de poder, espaços significativos”, disse o presidente do PSB.
Siqueira citou que colocou aos petistas “as questões dos nossos pré-candidatos a governador e estabelecemos, inclusive, as prioridades”. Elas seriam as campanhas estaduais em São Paulo, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Espírito Santo, Acre e Rio de Janeiro. “São estados fundamentais, importantíssimos.”.
Siqueira ainda ressaltou que, para se acertar uma aliança, ainda levará um tempo focando a discussão em questões programáticas. “Não se pode reduzir a eleição a um vice. Ela tem uma finalidade, que deve ser explícita no programa, que também deve abranger sugestões do PSB e de outros aliados que o PT eventualmente possa conquistar.” A previsão dele é que haja uma definição daqui a dois ou três meses.