Nos dias atuais está em voga nas relações institucionais da Paraíba uma palavra que há muito não se via – dialogar. Segundo o poeta Carlos Drummond de Andrade: “Dialogar é dizer o que pensamos e suportar o que os outros pensam”.
Esta semana, me chamou a atenção o fato do presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Márcio Murilo da Cunha, estar promovendo uma série de encontros com os juízes de todas as regiões do Estado. As conversas versam sobre as dificuldades encontradas pelos magistrados em suas comarcas e a falta de condições do Tribunal atender a todas as necessidades, devido ao contingenciamento de recursos orçamentários no Estado.
Destaca-se na postura do atual presidente do TJ a transparência e a iniciativa de ouvir, ao invés de esperar os problemas caírem sobre seus ombros. Vai ao encontro das soluções, abrindo o gabinete para os diferentes setores, seja do próprio Poder Judiciário, como do Legislativo, Ministério Público e Executivo. Promete uma gestão de cooperação e bons frutos ao cidadão, informa publicação na coluna da jornalista Lena Guimarães, no Correio da Paraíba.
Assim como no Judiciário, o Executivo também demonstra que a abertura de diálogo é premissa do atual governador, João Azevêdo. Além de manter agenda de reunião semanal de planejamento com lideranças e o presidente da Assembleia Legislativa, tem recebido os parlamentares em bloco.
Busca nos detalhes da escuta, construir uma relação de respeito e cumplicidade, como foi enaltecido pelos líderes da sua bancada Ricardo Barbosa (situação) e Júnior Araújo (G10). Uma atuação que não deixa saudades do modo de governar do antecessor, que era de “peitar” os adversários e quem ousasse contrariá-lo.
A mesma disposição de dialogar é percebida na atuação de Adriano Galdino na ALPB. Quando teve vitória confirmada, servidores e outros setores comemoraram por entenderem que se tratava de alguém com capacidade de ouvir e atender. Outros rumos que podem levar ao desejável desenvolvimento humano. Cm informações Paraíba Rádio Blog.