Depois do Facebook remover o vídeo em que Jair Bolsonaro relacionava erroneamente vacinas contra a Covid-19 com a Aids em live feita na última quinta-feira (21), foi a vez do Youtube retirar a transmissão ao vivo de sua plataforma. O canal do presidente também foi suspenso por sete dias.
Conforme as políticas da plataforma, Bolsonaro ficará impossibilitado de publicar novos vídeos e fazer transmissões por uma semana. Em nota, o Youtube justificou que a remoção do vídeo aconteceu devido à violação de diretrizes da empresa de “desinformação médica sobre a COVID-19 ao alegar que as vacinas não reduzem o risco de contrair a doença e que causam outras doenças infecciosas”.
“As nossas diretrizes estão de acordo com a orientação das autoridades de saúde locais e globais, e atualizamos as nossas políticas à medida que a orientação muda. Aplicamos as nossas políticas de forma consistente em toda a plataforma, independentemente de quem for o criador ou qual a sua opinião política”, completou.
Durante a tradicional live do presidente em suas redes sociais, acontecida na última quinta (21), Bolsonaro leu duas notícias dos sites Stylo Urbano e Coletividade Evolutiva, que, baseados em relatórios “oficiais” do Reino Unido, afirmavam que pessoas com a imunização completa contra a covid-19 se tornavam mais vulneráveis à síndrome da imunodeficiência adquirida (Aids).
O chefe da Nação declarou que não iria ler a notícia completa para que sua transmissão ao vivo não sofresse com sanções das redes sociais. “Não vou ler para vocês aqui, porque posso ter problemas com a minha live. Não quero que ‘caia’ a live. Quero dar informações concretas”, disse.
Correio Braziliense