Walber Virgolino segue firme na estratégia de tentar se eleger com base em Bolsonaro. O candidato à Prefeitura de João Pessoa foi uniformizado ao debate realizado por uma rádio local. Com uma camisa com o rosto do presidente da República, aquelas que ficaram famosas durante a pré-campanha em 2018, Virgolino continua fingindo que a declaração do próprio Bolsonaro de que não apoiaria nenhum nome nas eleições do primeiro turno de 2020 não existiu.
Tal estratégia inclusive já repercutiu nacionalmente de forma negativa quando O Globo declarou que o candidato paraibano estaria tentando ‘cavar’ o apoio de Bolsonaro, mesmo este tendo declarado que não ia se posicionar a favor de nenhum postulante nas eleições deste ano.
Até o próprio oponente de Virgolino, o também candidato João Almeida menosprezou as tentativas fakes do deputado para se autopromover.
“Tem um candidato aqui em João Pessoa chamado Wallber Virgolino que sinceramente está perdendo a noção das coisas. Ele mente de forma descarada. Ele vive dizendo por aí que é o candidato do nosso presidente Bolsonaro, em contrapartida o presidente faz questão de deixar claro que não tem nenhum candidato aqui em João Pessoa. Ele está espalhando agora que mandou matar os bandidos lá que assaltaram o banco antes da visita do presidente. Não bastasse ele usa agora as redes sociais dizendo que é o único candidato funcionário público aqui em João Pessoa. Ou Wallber, quando você tomava cachaça nas brincadeiras das vaquejadas eu já era policial rodoviário federal em 1994. Vamos aumentar o nível do debate amigo velho, João Pessoa não merece isso. Daqui a pouco você vai dizer que é o Batman, ou será o Chapolin Colorado” ironizou.
Outra história mal contada é o gasto exorbitante- segundo maior da Assembleia Legislativa da Paraíba, vale ressaltar – de R$ 226 mil em verbas indenizatórias em apenas cinco meses, durante o período em que as sessões da ALPB não estavam ocorrendo presencialmente. Será que o dinheiro que deveria ser usado para o bem público foi usado para a campanha do deputado? Fica o questionamento.