Muitos perguntam: qual o feitiço de Ricardo Coutinho? A resposta pode ser muito mais clara se refletirmos, entre muitos outros assuntos, por que alguns críticos ferrenhos ao ex-governador se tornaram aliados. Um exemplo é o Urso de Catolé, também conhecido como Gervásio Maia, que antes denunciava o uso de aeronaves do Governo do Estado para proveito pessoal de Ricardo.
Gervásio dizia que Ricardo e seu grupo teria sido deixado em uma das cidades mais turísticas do país, Paraty, pela aeronave estadual. Ou seja, usufruindo pessoalmente de um serviço que só poderia ser usado para interesse público. Relembre:
Até hoje o badalado réveillon de Ricardo Coutinho no Rio de Janeiro, com direito a passeio de helicóptero e estadias em Paraty e Angra dos Reis, rende em investigações. Esse “passeio” em específico do ex-governador pode ter sido pago pelo operador da propina da Cruz Vermelha, Daniel Gomes. A força-tarefa do Gaeco investiga o caso.