O pré-candidato ao Governo do Estado pelo PMDB, Veneziano Vital do Rêgo, em entrevista a uma emissora de rádio de Campina Grande nesta segunda-feira (09) lamentou o fechamento de Restaurantes e Popular e ainda o aumento de servidores comissionados na estrutura da Prefeitura campinense e a violência que se espalha por toda Paraíba.
Veneziano disse que era uma inverdade a informação da atual gestão de que a administração passada teria inviabilizado o funcionamento desses equipamentos: “Apenas faltou a prestação de contas de dezembro, que deveria ter sido feita em janeiro pelo governo posterior, mas eles preferiram encerrar esse grande benefício social para milhares de pessoas”.
SERVIDORES – Respondendo a um ouvinte, Veneziano disse que em seu Governo, eram pouco mais de 400 comissionados, mas que na atual administração, são mais de 1.500.
Sobre a greve dos servidores da saúde, Veneziano disse que na sua gestão, houve diálogo permanente e respeito à categoria – com o fim do abono salarial, instituição da tabela anual de pagamento de salários – concurso para mais de 6 mil pessoas, melhoria nas repartições municipais, pagamento em apenas um dia, implantação do Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos para todas as categorias, etc.
Sobre as ações do Governo do Estado em Campina, Veneziano disse que a gestão Ricardo apenas reinaugurou o Hospital de Trauma (entregue por José Maranhão), a Central de Polícia (cuja obra estava pronta em 97% na gestão anterior) e a ampliação de 400 metros de rua: “Lamento o abandono das obras do Estádio O Amigão – apesar das promessas feitas pelo Governador do Estado”.
Para o pré-candidato ao Governo, a gestão Ricardo tem tratando a segurança pública com total apatia. Segundo ele, há um déficit de mais de 11 mil homens na Polícia Militar, além do fato de que centenas de policiais civis aguardam serem chamados após concurso e apesar de haver decisão em favor da categoria.
No Seminário “Pensando a Paraíba”, que está sendo promovido pelo PMDB em todo o estado, conforme Veneziano, a queixa maior das pessoas tem sido a ausência do Estado na área de segurança.