Em entrevista nesta segunda-feira, 09, o deputado federal Veneziano Vital do Rêgo (PMDB) criticou as obras anunciadas pelo prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB), em comemoração aos 153 anos emancipação política da cidade.
Veneziano destacou que o tucano está dando um “presente de grego” à população campinense e que Romero quer privatizar atividades da Saúde e da Educação, através de um projeto enviado à Câmara Municipal.
– Presente de grego, pois é uma proposta absurda que o prefeito enviou à Câmara Municipal para privatizar atividades da área da Educação e da Saúde, além dos serviços de captação e saneamento. Como também o fez agora com o Parque do Povo, quando anuncia o deslocamento da área. O prefeito urdiu, de forma deliberada, em dizer que o Parque do Povo não cabe o nosso São João. Que coisa é essa? Ele diminui a parte superior para dizer que estava muito cheio e anunciar a privatização do São João – reprovou.
O parlamentar ainda criticou os opositores que estão divulgando que ele votou a favor da reforma trabalhista, quando, na verdade, ele votou contra a reforma.
Para Veneziano, privatizar atividades fim só é favorável a gestores que não gostam de fazer concurso público.
– São pessoas de má índole, que colocam e expõem a minha imagem como se eu tivesse votado a favor da reforma trabalhista. Nós votamos contra a reforma trabalhista e contra a terceirização. Uma das razões para que não votássemos na terceirização ir adiante nas atividades fim era isso que estamos vendo em Campina Grande, onde o prefeito de Campina Grande está dando como prêmio, já que não tem nada para apresentar a cidade, obras que nós deixamos – criticou.
Veneziano afirmou que a proposta do Executivo enviada a Câmara de Campina, em que sugere a privatização de atividades fim na Educação e Saúde, é perigosa e deixa tudo em aberto.
– Tive a oportunidade de me reunir com alguns companheiros do Sindicato dos Urbanitários, como Galego do Leite e Wilton Maia Velez, e estávamos lendo, no último sábado, o perigo do projeto, pois ele deixa tudo em aberto com parcerias público-privadas para a captação de serviços da Cagepa, Saúde e Educação. Se você não deixar tudo bem definido, você dá um cheque em branco a essa administração que já tem, nesses quatro anos e meio, quase cinco mil pessoas contratadas precariamente – salientou.
Fonte: Paraíba Online