A sensação que se tem é que o Coletivo RC ou perdeu a noção do perigo ou desdenha da Justiça achando-se impune. A casa mais uma vez caiu e foram todos fuçar na lama.
Atuais suprassumos das duas maiores máquinas administrativa da Paraíba abusam da sorte e esperam que juízes e promotores façam vista grossa aos trambiques primários.
Fraudar duas vezes seguida a licitação da merenda escolar é uma reincidência acintosa e o juiz Aluísio Bezerra deu uma canetada suspendendo o que foi denunciado como uma maracutaia de 13 milhões de reais.
O que passa pela cabeça dos membros dessa organização suspeitíssima de quase tudo que se faz de errado hoje nos bastidores do poder?
Se contratar uma empresa manjada como a SP já foi um risco, imaginem agora uma padaria registrada como microempresa, cujo capital social é de 5 mil reais, vencer uma licitação cobrando quase o dobro do que a SP cobrou?
A merenda em João Pessoa virou sinônimo de escândalo e a periculosidade só perde para o ainda mais escandaloso Caso Cuiá.
É possível que na pressa de fazer valer os membros do Coletivo deixem rastros na areia, caraterística de quem está seguro de que não será pego, mas vez por outra vem um juiz ou promotor e percebe a jogada de quem queria se locunpletar na mão grande.
Mas, o que fazer se quem “venceu” já entregou a mercadoria e generosamente recebeu o combinado?
Sem merenda os alunos não podem ficar; sem punição os membros do Coletivo não podem ficar.
O que o prefeito Luciano Agra tem a dizer sobre este flagrante delito?
A propósito, isso sim prefeito é uma porcaria.