Ricardo sai, Ricardo fica. Todos os dias amanhecemos com uma versão diferente para responder essa incógnita. E o engraçado é que todas são oficiais.
Imaginar o governador abrindo mão de uma eleição certa para o Senado, oito anos de mandato, é um exercício que muitos tentam, mas ninguém em bom juízo acredita que ele seja capaz disso.
Só que como RC ao longo de sua carreira política tem surpreendido pelo inusitado de suas decisões, também é plausível deixar uma margem de erro e aceitar a hipótese de o governador ficar até o fim do seu mandato.
E ficaria por quais motivos? Por falta de segurança na sua vice, Lígia, especialmente em seu marido, Damião Feliciano, que poderá zerar o jogo e tratar RC como foi tratado, a margem.
Há quem diga que sim, há quem diga que não, mas só saberemos depois do dia 7 de abril próximo, prazo máximo para desincompatibilizações.
Da decisão que for tomada uma nova conjuntura surgirá e a partir daí a sucessão será deflagrada. Poderemos ter dois candidatos da oposição e dois da situação, Maranhão e Cartaxo, Lígia e João Azevedo.