A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) outorgou, na tarde da última quinta-feira (15), o Título de Doutor Honoris Causa ao escritor, poeta, cronista e ficcionista paraibano, de 81 anos, Políbio Alves. A solenidade, bastante prestigiada, ocorreu no Auditório Professor Milton Paiva, no prédio da Reitoria, no Campus I, em João Pessoa.
A cerimônia foi presidida pela Vice-reitoria da UFPB, Profa. Liana Filgueira e contou com a presença do grupo musical Quarteto de Cordas, que na voz da cantora Izadora França, também violinista do grupo, executou uma emocionante apresentação ao som do Hino Nacional Brasileiro.
Também estiveram na solenidade de concessão do título, Pró-reitores, Diretores de Centro da UFPB, membros do Consuni e também o Prof. Damião Ramos Cavalcanti, Secretário de Estado da Cultura, Prof. José Neto Barreto Júnior, coordenador da Secretaria dos Órgãos Deliberativos da Administração Superior (Sods), a Profa. Bernardina Freire – proponente do título – , familiares e amigos do homenageado.
Em discurso, a Profa. Liana Filgueira destacou o talento e a criatividade do poeta. “É importante dizer que a criatividade é a habilidade mais elevada de um ser humano e a criatividade do tutor Políbio vem associada a outras diversas habilidades e capacidades como a de sorrir para a vida, sonhar e aprender. E o que devemos ser, senão alguém que vive a vida dedicada a aprender?”, disse a Vice-reitora.
O homenageado Políbio Alves relatou com emoção a sensação de receber o título: “É o sentimento de luta, responsabilidade e de respeito pela literatura brasileira produzida na Paraíba. Esse prêmio veio coroar essa literatura”, disse, emocionado.
O escritor destacou também o que foi de mais significativo, segundo ele, para o seu legado e aconselhou os novos escritores.
“O mais significativo é essa minha teimosia em acreditar na literatura brasileira produzida na Paraíba. Não é fácil e o que me salvou foi ler. Os livros me salvaram, isso é o que é mais importante na minha vida e o que eu digo para os novos escritores – ler, ler e ler. Leia infinitamente todos os dias”, destacou.