Com a manutenção da liminar pelo juiz plantonista Ricardo Vital, fato que aconteceu no início da madrugada deste sábado, a situação para os que acreditavam numa aliança entre o PT e o PP em Campina Grande se complica.
É que, apesar dos boatos de que a Executiva Nacional do PT teria anunciado uma solução que sanaria o impasse, tudo não passa de boato e, para anunciar qualquer medida, teria que acontecer uma reunião extraordinária para tomada de posição colegiada, o que não aconteceu e, portanto, a Executiva Nacional do PT não se manifestou.
Resguardado pela liminar, o presidente do PT de Campina, Alexandre Almeida, vai realizar a convenção, homologar seu nome como candidato a prefeito e fechará a ata para posterior registro em cartório.
Isso feito, o máximo que pode acontecer é o imbróglio ir para o TSE, onde, invariavelmente, não terá solução rápida e mesmo que tenha não trará de vota o tempo do PT para a candidata Daniella Ribeiro.
Mais ainda, Daniella terá que indicar um vice de outro partido, pois Perón não poderá ser o ungido, já que formalmente o PT não se coligará com o PP.
Mas, não é só isso. Com essa reviravolta os candidatos proporcionais dos partidos que se mantiverem com Daniella dificilmente elegerão um, já que coeficiente eleitoral é alto e o que tem mais chance, Alcides da Wainer, teria que torcer para sua esteira obter no mínimo dez mil votos e ele pelo menos três mil, para alcançar a chance de se manter no mandato.
Com o aborto do PPS e o revés do PT fica agora Daniella Ribeiro resumida a seu próprio tempo de guia, que é de 1 minutos e 75 segundos.
Como se diz no ditado: esse negócio de cuspir pra cima é muito ruim. O cuspe volta com velocidade redobrada.