As presenças de Luciano Agra, Marcondes Gadelha e Giucélia Figueiredo na sede do PMDB durante a Convenção Municipal do ultimo domingo, com direito a fotos e tapinhas nas costas de Veneziano, foi emblemática e estartou dentro da chamada “terceira via” um sentimento de friozinho na barriga, o medo de ser deixado pra trás ou rebocado pela correnteza do rio que só corre para o mar.
Sabemos que em Campina Grande a “terceira via” acabou pendurada em um biombo do gabinete do prefeito Romero Rodrigues, cujo presidente do PT local, Perón Japiassu, e o ex-coordenador da campanha de Daniella, o primo Gustavo Ribeiro, bancam o supérfluo de suas vidas com uma graninha liberada pelo cofre tucano.
Mas não posso me esquecer de registrar que o outro candidato da “terceira via”, espécie de estepe e linha auxiliar de Daniella nos debates, o deputado Guilherme Almeida, assumiu a secretaria de Agricultura na gestão tucana e que, agora após a ficha cair, pediu pra sair e voltar a Assembleia para tristeza de Iraê Lucena.
Que a “terceira via” exista para mudar o curso da história, garantir o segundo turno e coisa e tal, mas se for para instrumentalizar uma barganha por cargos que mude seu nome para “via expressa”. E tenho certeza que desse tipo de estratégia não compactuam Marcondes, Agra e Giucélia.
E a proporcional elege quantos deputados federais e estaduais? Inteligência, sabedoria ou aventura?