Michel Temer passou essa sexta-feira, 3, em São Paulo aconselhando-se com assessores informais sobre a denúncias de corrupção oceânicas que cercam o governo formado depois de um golpe parlamentar.
Uma das conclusões a que Temer teria chegado é, na prática, oferecer para o sacrifício o seu braço direito no governo, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha.
Segundo informações do jornal O Globo, Temer quer que Padilha pronuncie-se finalmente e assuma a culpa e as responsabilidades sobre as denúncias de que utilizou o empresário José Yunes como “mula” para o recebimento de um pacote de dinheiro, apontado pelo lobista Lúcio Funaro como oriundo da Odebrecht.
Padilha está licenciado do governo, após ter se submetido a cirurgia de retirada da próstata e deverá ficar afastado de suas funções por mais uma semana.
Outra possibilidade estudada é estimular uma acareação José Yunes e Lúcio Funaro. Yunes afirma ter sido um intermediário entre um envelope enviado de Funaro a Padilha. O envelope estaria recheado com dinheiro de propina da empreiteira. Yunes nega que soubesse o teor do conteúdo. Funaro ameaçou processá-lo por calúnia. Para Temer, o ideal é que Yunes se submeta à acareação rapidamente para tirar o assunto do foco.
Fonte:Brasil247