Problema recorrente e intensificado nos últimos três anos, a convivência com o racionamento de água em Campina Grande está longe de ser resolvido, pelo menos é o que se observa com as ações do prefeito de Campina Grande Romero Rodrigues (PSDB), que de uns meses para cá mudou de opinião e passou a defender a continuidade do racionamento na cidade. Mas porque razões o tucano teria mudado de opinião. Segundo o Tribunal de Contas do Estado, via seu Sistema de Acompanhamento Digital (Sagres-PB), o gestor campinense teria disponibilizado R$ 706 mil para a contratação de serviços que ajudam a manter a indústria do racionamento na cidade.
Romero que até pouco tempo atrás dizia: “Se tiver boa vontade da Cagepa, já pode encerrar o racionamento em Campina Grande, porque se está chegando água (da Transposição), se o problema do racionamento era uma questão preventiva para evitar o estrangulamento do abastecimento, significa dizer que agora não tem mais por que maltratar a população campinense com racionamento severo”, defendeu em entrevista à Rádio Caturité AM de Campina Grande.
Apesar dessas declaração, o prefeito de Campina, segundo o Sagres, teria gasto somente em 2017, R$ 15 mil com a contratação de carros pipa; R$ 51 mil com a contratação da empresa (Difemac- Distribuidora de Ferro e Material de Construção Ltda) para fornecer água mineral aos seus auxiliares e R$ 640 mil para a compra de caixas água. Mantendo assim viva a indústria do racionamento na cidade.
Redação