Uma reportagem do portal de notícias MAISPB, repercutido pelo Portal do LitoralPB e pelo Blog do Gordinho me chamou a atenção num aspecto. Se o manancial Gramame/Mamuaba fica no Conde, como é que a cidade não tem até hoje água na torneira?
Provocada a falar a prefeita Tatiana Coreia disparou que “a culpa é do governador Ricardo Coutinho que prometeu, cavou buracos e deixou o povo do Conde morrer de sede em frente ao mar”.
O morador do Conde mora num pólo turísticos, integra a região metropolitana, compartilha sua água com a Capital, mas não bebe dela.
Questionada pelo MAISPB a CAGEPA estabeleceu prazo para o fim da tortura e disse que em março terá agua jorrando nas torneiras, mas a prefeita comprou a briga e disse que trata-se de mais uma promessa do governador e que não aceita mais enrolação.
Já imaginaram a multidão que vai à Jacumã brincar o carnaval sem água nem na descarga dos banheiros?
Os donos de pousada reclamam, o povo reclama e o governador enrola e se prepara ou para só resolver em plena véspera de campanha, que é para alavancar sua candidata, e aí teria penalizado a população em função de sua estratégia, ou apresentará ao povo do Conde o sonho da água como moeda de troca.
Morrer de sede em frente ao mar é uma frase da música de Djavan, mas define muito bem a situação do povo do Conde.
“Até quando esperar”, pergunta Tatiana?