Um amigo parabenizou meu sucesso profissional no eixo Rio / São Paulo e disse que sou a confirmação de que santo de casa não faz milagre. Discordei.
Primeiro, por ser qualquer coisa, menos santo. Segundo, por já ter feito “milagres” na minha terra. Querem saber quais?
Em 2004, por exemplo, criei o conceito que levou Veneziano a uma vitória que absolutamente ninguém apostava em Campina Grande. ‘Eu quero vê” foi o conceito e o V da vitória usado nas ruas como indicação de quem votaria em Veneziano viralizou no Zepa, Jeré, Malvinas e Praça da Bandeira.
Depois veio a vitória de Polyanna, em Pombal, uma viúva contra a até então maior liderança local, doutor Verissinho. “Polyanna Já” foi o conceito e o lenço pra viúva chorar e levar a cidade às lágrimas quando prometia ser de Jairo para sempre foi o símbolo que viralizou na Terra de Maringá.
A terceira vitória improvável e até impossível foi a de Dinaldinho, em Patos, sobre Nabor, quando o conceito “O cara da mudança” levou a vitória quem nem queria ganhar e entrou na disputa só para não deixar que Érico ocupasse o seu lugar no contraponto. Quatro anos depois, na mesma Patos, reabilitei Nabor, que estava muito atrás e virou pra cima do ex-juiz Ramonilson.
Hoje, estou diante do desafio nacional de fazer um outside, conhecido apenas no nicho de pessoas que buscam palestras de autoajuda para progredirem financeiramente, um nome viável numa eleição polarizada que levou a sair da vida pública João Dória, ex-governador da maior metrópole da América Latina.
Se Dória, Simone Tebet e Ciro com João Santana não conseguem, como você conseguirá com o desconhecidíssimo Pablo Marçal? Me perguntam todos.
Estou à espera de outro milagre com o conceito que compara quem quer um Brasil Rico e quem quer um Brasil pobre e fecha questão com hashtag ‘#ChegaDesses2’.
Com o filme abaixo, que caminha para meio milhão de visualizações no Instagram, dei o primeiro passo. Se conseguirei são outros quinhentos.
Veja:
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Dércio Alcântara.