Quando o deputado estadual Gervásio Maia diz que vai cobrar do senador Zé Maranhão o cumprimento do acordo firmado perante o diretório estadual, com relesse da própria assessoria enviado à imprensa referendando que Manoel assumiria o diretório municipal para em dois anos entregar a ele o comando, o faz coberto de razão e ainda como muita paciência.
Acordo é acordo e se foi pactuado sem pressões tem que ser honrado. Se o deputado Manoel Júnior insiste em não entregar o diretório municipal do PMDB para Gervásio, chegou a hora do fiador tomar posição.
Todos já sabem que Manoel Júnior aguarda a janela para saltar do PMDB para o ninho tucano, de onde sairá candidato a prefeito de João Pessoa. Todo mundo sabe que o PMDB integrará uma aliança com o PSB e, a depender da conjuntura, com o PT em 2016.
O que estaria faltando, então, para por em pratos limpos o acordo de conduzir Gervásio à presidência do PMDB da Capital?
OLENKA AGUARDA VÔO – A resposta a todas as perguntas e a ansiedade justa de Gervásio estava quarta última no Aeroclube, sentadinha dentro de um hangar a espera do tio, que vinha de Tocantins, e atende pelo nome de Olenka Maranhão.
Se o governador avisou que só apoiará Veneziano em Campína se o PMDB for recíproco em João Pessoa, Maranhão respondeu que só haverá reciprocidade se Trócolli abrir a vaga para Olenka assumir o mandato.
É um jogo muito bem jogado, coisa de profissional, e no meio dele Manoel Júnior esperneando.
Anotem: sem trocadilhos, Trócolli vai trocar a Assembléia por uma secretaria no governo e Olenka assume temporariamente para assumir de vez quando Raniery se eleger prefeito de Guarabira. Gervásio será alçado ao comando do diretório do PMDB e o PSB indicará o vice de Veneziano em Campina.
E na Capital? O que posso afirmar é que o PMDB estará com o PSB, mas ainda não sei se numa chapa com Cartaxo ou contra.