Surgem os primeiros indícios de que o ex-senador Ney Suassuna é a sombra que se esconde por trás da vinda da Cruz Vermelha Brasileirapara ao nosso Estado.
Sem aquela sonhada vaga de senador na chapa majoritária, Ney em nenhuma hipótese pode ter se convertido de uma hora para outra em um contribuinte desinteressado. Caridade política é radicalmente contra os seus princípios.
Por exemplo, emplacou Aracilba Rocha na secretaria de Finanças e tem avançado plataforma adentro exigindo o feedback.
Quando estourou aquela primeira greve dos médicos foi Ney quem apareceu do nada com sugestões e até médicos do Rio trouxe. Daí para otimizar a idéia foi um pulo.
Sabe-se que a Cruz Vermelha Brasileira tem sede no Rio de Janeiro, onde Ney mora e opera seus inúmeros negócios.
Por falar em negócios a tercerização do Trauma é um negócio de 7 milhões mensais que em um ano totalizará 84 milhões, cifra nada desprezível se agregarmos o que vem por aí com a terceirização do Trauma de Campina e de outros hospitais.
Ney esteve em João Pessoa e talvez ainda esteja e veio exclusivamente para acompanhar essa votação de quarta feira na Assembléia. Foi visto com Aracilba – a mesma que “convenceu Toinho do Sopão”-, o que é natural, pois são velhos amigos e todo mundo sabe que ela é escudeira dele e os recentes cargos que ocupou na vida pública foi por intercessão do ex-senador.
Considerando que Aracilba peitou Roseana Meira, afastou o pupilo Julinho da Saúde estadual e fortaleceu o secretário Waldson, efetivando na pasta, tudo leva a dedução de que o ex-senador Ney Suassuna seja as costas quentes da cruz Vermelha que administra o Trauma.
Como Ney é um homem de negócios e a terceirização da Saúde na Paraíba é uma excelente oportunidade de se ganhar muito dinheiro legalmente, não acho difícil que a Cruz Vermelha Brasileira seja uma OS do seu máximo interesse.
Com a palavra o ex-senador.