Em mais uma semana movimentada na Casa de Félix Araújo, o comportamento de alguns vereadores foi marcado pela troca de farpas. De um lado a vereadora líder do governo do prefeito Romero Rodrigues, Ivonete Ludgero (PSB) rebateu as denúncias proferidas pelo vereador Olímpio Oliveira acerca do contrato orçado em 1 milhão de reais para a recarga de cartuchos para impressoras da PMCG. Do outro lado o vereador oposicionista Napoleão Maracajá (PCdoB) revelou queapós quase um ano de governo do prefeito Romero Rodrigues, nenhuma melhoria significativa foi atestada para os trabalhadores, o que continua frustrando a classe.
Do lado governista a vereadora Ivonete Ludgério, líder da bancada de situação, rebateu na terça-feira (12) as denúncias proferidas pelo vereador Olímpio Oliveira a cerca do contrato orçado em 1 milhão de reais para a recarga de cartuchos para impressoras da PMCG. “Enquanto se discute o uso de cartuchos, nos deparamos com denúncias de uma dívida de 27 milhões deixada pela gestão passada”.
Em rebate o vereador da base do atual prefeito e ex-diretor de Finanças da PMCG, Hércules Lafite, afirmou que o recadastramento do IPTU foi feito a partir do geoprocessamento possibilitou que a arrecadação do imposto aumentasse de R$ 12 milhões em 2010 para R$ 20 milhões em 2012. Ainda segundo Lafite, o valor do financiamento foi de US$ 7 milhões, e não US$ 12 milhões como afirma a atual gestão.
Falta de compromisso com o servidor – Foi esse o argumento levantado pelo vereador oposicionista e presidente do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste da Borborema, Napoleão Maracajá para avaliar a atual gestão. Segundo Maracajá após quase um ano de governo do prefeito Romero Rodrigues, nenhuma melhoria significativa foi atestada para os trabalhadores, o que continua frustrando a classe.
“Estamos chegando ao fim do ano e nada das promessas do governo Romero Rodrigues. Os servidores da Saúde continuam sem PCCR, apesar das juras do então candidato, que hoje é prefeito. Não houve o cumprimento do pagamento da GIT, PMAQ, e sem a revogação na lei da gestão pactuada, ainda que o prefeito tenha prometido numa entrevista para toda Campina ouvir que mandaria um projeto de lei para a Câmara revogando. Temos decepções, inchaço da máquina com servidores prestadores e comissionados. O que nos resta é a luta, a força dos servidores”, disse.
Emanoel Dantas/ Campina Grande