O dia de hoje, último prazo para o troca-troca de partidos, me traz à memória a mesma fase no ano de 2010 e, ao relembrar fatos ocorridos naquela data, logo concluo que bancada, filiados ilustres e caneta cheia de tinta são importantes, mas não substituem o veredicto das urnas.
Em 2010, Maranhão esvaziou o PSB do prefeito Ricardo Coutinho e deixou vazar numa entrevista a Helder Moura no Correio Debate que tinha pena do Mago.
Abertas as urnas Ricardo foi para o segundo turno na frente e se elegeu desmoralizando pesquisas e desafiando a lógica. Ele era o novo em 2010.
A lógica, em um país de políticos fisiologistas, é que a oposição perca quadros e quem ta no comando da máquina inche pela vitamina da caneta.
Entre o que vai sair no diário oficial agregando apoios e a esperança que a oposição tem pra vender, obviamente que aquilo que se materializa a curtíssimo prazo seduz muito mais.
Assim, devemos encarar como normal a inflada que houve de lideranças na base de RC e Cássio. Ou seja: do grupo governista.
Anormal seria se a oposição tivesse atraído para o PMDB e PT mais do que já tem, o que não é pouco em termos de estrutura partidária.
Perder o que já não tinha é, como se diz na linguagem de fitness, perder gordura e ganhar massa magra para enrijecer os músculos.
PMDB e PT juntos tem um senador, deputados estaduais e federais, dezenas de prefeitos e centenas de vereadores.
A oposição tá no páreo para vencer em 2014 e, o que é melhor, tem um candidato competitivo: Veneziano.
EM TEMPO: prestem atenção no Diário Oficial das próximas semanas. E por lá que sairá a moeda de troca.