A pior coisa do mundo é quando numa orquestra um instrumento toca fora do compasso ou desafinado. Na administração púbica acontece a mesma coisa quando o prefeito toca num ritmo e seu chefe de gabinete noutro.
Falo da gestão municipal em Campina Grande e da extrema infelicidade que o prefeito Romero Rodrigues teve quando convocou o vereador Joia Germano para ser o seu auxiliar direto.
A vadiagem do chefe de Gabinete entra em conflito com o ritmo forte que o prefeito pretende e a vida do saltitante e festeiro viajador auxiliar pode até tá sendo uma jóia, mas por conta de sua já conhecida preguiça a gestão Romero não passa de uma bijuteria.
Jóia gosta da praia, é metido a boêmio e a labuta sistemática não é o seu forte. Macio e roda presa, Joia Germano tem cara de guru indiano, mas na mão dele as coisas práticas da vida estão quase parando.
Melhor seria se Romero abrisse um escritório de representação em João Pessoa e mandasse Joia se instalar ali perto do Busto de Tamandaré.