O governador Ricardo Coutinho e o prefeito Luciano Agra ainda não explicaram porque a Prefeitura de João Pessoa abriu uma conta do Fundeb no Banco do Brasil em Santa Luzia, onde Pietro Harley e alguém de altíssima confiança do esquema sacaram os 2,3 milhões, que originalmente deveriam ser transferidos através de TED para a conta da New Life, empresa que venceu a licitação.
Pietro, aliás, é este senhor aí da foto, que antes desse escândalo estourar, andou querendo conversar comigo para me entregar documentos que diz ter e que comprometem o Coletivo RC.
Soube que Pietro foi escanteado nessa licitação dos livros afro indígenas, uma bolada milionária de 11 milhões de reais, e que o secretário de Educação do Estado, Afonso Celso Caldeira, autorizou sem licitação, argumentando inexigibilidade, apesar de outras editoras locais terem livros semelhantes, o que fosse realizado um pregão para tomada de preços.
Pietro está acuado em Campina e a quem tenta se aproximar diz que vai distribuir uma nota explicativa nesta quarta feira.
Há que diga que os membros do Coletivo já fizeram contato e que uma força tarefa da área jurídica já disponibilizou uma estratégia para afastar as labaredas da Granja Santana.
Pietro deve ser convocado à Assembléia para prestar esclarecimentos e ainda deve ser interpelado pelo MPF través da Polícia Federal, pois trata-se de verba federal.
Senhor governador e senhor prefeito de João Pessoa, expliquem o porquê de terem autorizado a abertura de uma conta da PMJP relativa ao Fundeb em um município a cerca de 300 quilômetros da Capital?
Em tempo: na época da abertura, março, Ricardo ainda era o prefeito e tudo já estava premeditado. Veja documentos que comprovam existênia da conta e o saque feito por Pietro.
Só falta agora as imagens do circuito fechado do banco para descobrirmos quem estava com Pietro.
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