Prefeitura transformou área na Zona Sul marcada por ocupações irregulares em um parque cheio de vida
A Prefeitura de São Paulo realizou ontem (1º) o primeiro plantio às margens da Represa Billings, no Parque Prainha Pabreu, localizado na Zona Sul da capital. Foram inseridas 2.230 mudas de árvores nativas da Mata Atlântica, de mais de 99 espécies — entre elas ipê, embaúba, urucum, araçá e pitanga — além de ervas e outras plantas. O novo espaço contribui para a regeneração do ecossistema e para formar novas gerações mais conscientes sobre a relação entre as pessoas e o meio ambiente.
O prefeito Ricardo Nunes participou do evento e destacou a importância da iniciativa. “Somos referência mundial no cuidado com o meio ambiente, mas nosso trabalho continua. Neste sábado, plantamos mais de duas mil árvores no Grajaú, transformando uma área antes marcada por ocupações irregulares em um parque cheio de vida, verde e esperança. A @reginacarnovalenunes minha esposa, e até o Ricardinho Neto me acompanharam hoje. Seguimos com dedicação e amor, construindo um futuro mais sustentável e mostrando que São Paulo está cada vez mais comprometida em ser uma cidade melhor para se viver”, disse Nunes por meio das suas redes sociais. Confira momentos da visita:
Ver essa foto no Instagram
Também estiveram presentes autoridades internacionais, entre elas a líder de Cidades e Regiões do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Sharon Gil, que plantou uma árvore no local. “Estamos aqui com 24 representantes de diferentes países e da ONU para acompanhar o trabalho exemplar que São Paulo vem realizando na preservação ambiental”, afirmou o prefeito.
Voltada principalmente ao público infantil, a atividade busca despertar nas crianças o interesse pela natureza e a compreensão dos efeitos das mudanças climáticas, aliando aprendizado e práticas de regeneração ecológica. A ação também ajuda a ampliar as áreas verdes da cidade.
A estudante Sofia da Silva Oliveira, de 15 anos, chegou cedo e destacou a relevância da experiência. “Atividades como essa são essenciais para conscientizar a população e mostrar que nós podemos, sim, mudar o mundo.”
Morador da região, José Antônio Ferreira, de 56 anos, reforçou a importância de iniciativas que envolvem os jovens. “A gente planta hoje para colher no futuro. Isso vai impactar a mentalidade deles em relação à preservação ambiental”.
Fabiana Nogueira, mãe de Marcelo, de 8 anos, também participou ao lado do filho. “Quero que ele plante e acompanhe o crescimento da árvore que ajudou a cultivar. Como moradores, vamos acompanhar de perto o desenvolvimento de cada uma que foi plantada hoje”.
A ação inclui atividades pedagógicas de plantio, cuidado e monitoramento das miniflorestas em áreas sob gestão do Programa Mananciais. “O contato direto com a terra, as plantas e os animais desperta nas crianças um vínculo afetivo com a natureza e incentiva hábitos mais sustentáveis desde cedo”, destacou a secretária executiva Maria Teresa Fedeli.
O projeto é fruto da parceria entre a Prefeitura e a ONG Formigas-de-Embaúba, organização sem fins lucrativos voltada à sensibilização ambiental. A ação integra o programa de educação ambiental desenvolvido pelas instituições e transforma o parque em uma sala de aula viva, onde natureza e aprendizado caminham lado a lado. O Parque Prainha Pabreu é o primeiro a receber o projeto, que também será levado à Represa Guarapiranga.
Vídeo:
Parceria pelo futuro verde
Firmada em maio deste ano, por meio do Acordo de Cooperação nº 01/2025, a parceria entre o Programa Mananciais, as Secretarias do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) e Executiva de Mudanças Climáticas (SECLIMA), além da ONG Formigas-de-Embaúba, tem como objetivo principal desenvolver o Projeto Miniflorestas.
Nesse acordo, a SVMA é responsável por conduzir as ações nos parques municipais implantados pelo Programa Mananciais, localizados nas orlas das represas Billings e Guarapiranga, oferecendo apoio técnico em temas como seleção de espécies e arborização urbana. Já a SECLIMA atua na articulação de parcerias estratégicas com instituições públicas e privadas, nacionais e internacionais, para fortalecer políticas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas.
Mais do que plantar árvores, o projeto cultiva consciência ambiental e abre caminho para uma cidade com mais áreas verdes, biodiversidade e aprendizado coletivo.
Redação com assessoria




