Enquanto o governador Ricardo Coutinho concedia entrevista coletiva rebatendo o que a vida real faz questão de tingir com sangue, pessoas eram assaltadas, sequestradas, tiros entre flanelinhas aconteceu em pleno centro da Capita com resultado de duas pessoas feridas,e em Alcantil o pai do prefeito foi assassinado durante um assalto na entrada do seu sítio.
Brigar com a realidade é desvantajoso para quem tem a responsabilidade de garantir Segurança Pública para o contribuinte. Não é a mesma coisa que mentir com números falsos mascarando a realidade da Educação e Saúde,
O mapa da violência divulgado pela UNESCO revela uma Paraíba que nós paraibanos esbarramos nas ruas e o governador Ricardo Coutinho tem dificuldades para assimilar, pois perdeu definitivamente contato com a realidade.
O Mapa da Violência 2015, divulgado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), aponta que o índice de mortes por armas na Paraíba cresceu 179,4% entre 2002 e 2012.
De acordo com o levantamento, em 2002 foram registrados 451 homicídios no estado, enquanto em 2012, esse número subiu para 1.260.
O relatório colocou o estado como o quinto mais violento do país no ano de 2012. Segundo o estudo, naquele ano ocorreram 33 homicídios a cada 100 mil habitantes.
Além disso, João Pessoa figura no ranking como a terceira cidade mais violenta do país, ficando atrás apenas de Macéio e Fortaleza. A capital paraibana ficou entre as que tiveram “graves aumentos na década”, subindo 100,1% na taxa de óbitos por 100 mil habitantes por arma de fogo de 2002 para 2012.
Em relação ao número de assassinatos de jovens, a Capital paraibana figura na segunda colocação. Conforme a pesquisa, João Pessoa registrou 165,8 homicídios de jovens entre 15 e 29 anos a cada grupo de 100 mil pessoas nessa faixa etária, ficando atrás apenas de Maceió.