Sabe aquele ditado que diz que “quem disso acusa, disso usa”? Cai como uma carapuça na cabeça do prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues. Absolutamente tudo que ele arremessou no antecessor, Veneziano, voltou feito um bumerangue e tem sido denunciado em sua gestão.
Notadamente a questão do atraso dos salários, que Romero e sua poderosa máquina de propaganda paga pelo dinheiro do contribuinte espalhou aos quatro cantos de Campina como um deslize do finalzinho da gestão anterior, mas que depois foi esclarecido, e provado com extratos bancários, que Veneziano deixou o dinheiro na conta e Romero é que não quis pagar, preferindo o achincalhe ao antecessor.
Hoje várias categorias estão com salários em atraso, muitas nem o décimo terceiro receberam e já há fornecedores completando dois anos sem receber suas faturas.
Mas, o que o prefeito esperava que acontecesse, se a folha de pessoal continua sendo inflada para acomodar cabos eleitorais?
A austeridade anunciada pelo prefeito é só para a platéia, pois nos bastidores a ordem é quebrar a prefeitura para evitar a derrota.
A situação do setor de saúde é lamentável e merecedora de uma fiscalização por parte do MP. Há relatos de falta de medicamentos como Diazepan, Rivotril e Carbanazepina, que desde novembro não são providenciados.
Luvas para exames citológicos só se o usuário doar ou o técnico levar de casa. O mesmo se diz do tão comum e básico esparadrapo, hoje uma raridade. Água mineral para servidores e pacientes não tem e quem quiser que beba água da torneira.
O lixo gostou das calçadas e já parte da paisagem de Campina, onde o transeunte tem que driblar os sacos à espera de uma coleta que não tem mais dia certo para passar.
Para onde está indo o dinheiro do FPM, ICMS e outras fontes que a PMCG arrecada? É o que todos estão curiosos para saber e o prefeito Romero precisa explicar.