As alianças partidárias para as eleições de 2018 estão prestes a serem definidas. Próximo ao prazo estipulado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a realização das convenções partidárias, o Partido Republicano da Ordem Nacional (PROS) e o Partido dos Trabalhadores formalizaram união a nível nacional.
Para fortalecer a coligação na disputa pelo Senado Federal nos estados da Bahia e Paraíba a primeira suplência fica à disposição do PROS, podendo escolher quem poderá compor a vaga. Na Bahia, no entanto, existem entraves que podem pôr fim na coligação nacional pois membros do PT baiano não mostram interesse em cumprir o acordo proposto entre as comitivas nacionais.
Caso a coligação seja desfeita, a política na Paraíba sofrerá diversas alterações. O candidato ao Senado pelo PT paraibano, Luiz Couto, tem articulado para colocar na primeira suplência da sua chapa o Edvaldo Rosas, presidente estadual do PSB. A manobra, encabeçada pelo petista, é para enfraquecer seu principal concorrente ao pleito, Veneziano Vital do Rego.
O presidente estadual do PROS na Paraíba, André Amaral, não tem medido esforços para garantir o cumprimento do acordo firmado em todo o país. Se dispôs a dialogar com Luiz Couto a fim de criarem uma estratégia de trabalho em harmonia com as cúpulas nacionais das duas legendas. Contudo, o não cumprimento de ceder a primeira suplência na Paraíba ao PROS, pode enfraquecer a campanha petista, que já conta com poucos aliados.