Qualquer bestinha lá da zona rural de Cajazeiras sabe, mesmo que não tenha frequentado os cabarés da zona urbana, que foi Nonato Bandeira quem cascaviou o dossiê da São Braz e depois vazou para Fabiano Gomes detonar . Feito taxiboy ele fez sua parte, ou melhor: o programa.
Estou falando do rato que quiseram vender como elefante neste final de semana ao atacar o grupo São Braz com um suposto perdão de dívida de ICMS.
Bastou a notícia impactante de que um gari tinha vencido uma licitação de 600 mil reais na PMJP para o cuscuz mal feito dos aprendizes de feiticeiro desmanchar. Deu águia!
O pistoleiro de aluguel fez aquele barulho, sapateou pra cá, descabelou-se pra lá e agora vai ter que inventar outra para garantir a audiência. Me disseram que ontem ele estava possesso.
O que me espanta em tudo isso é um sujeito inteligente e cheio de traquejos como Nonato Bandeira engolir a isca de Fabiano e levar o governador Ricardo Coutinho a brigar com o empresário Eduardo Carlos, ou melhor: com a Globo. É burrice.
Aliás, Cássio cometeu esse erro e tenho certeza que até hoje se arrepende. E olhe que a briga dele foi com uma estrutura menor, como é o Sistema Correio. Imagine o estrago que a Globo pode causar se simplesmente fizer jornalismo.
E é isso que o Sistema Paraíba ta fazendo, jornalismo, ouvindo os dois lados, mas como os problemas da gestão são muitos Nonato fica P da vida com a repercussão.
Leia abaixo o contraponto do Grupo São Braz ao estardalhaço comandado por Fabiano a pedido de Nonato.
O ex-secretário da Receita do Estado Nailton Ramalho esclareceu, ontem, as denúncias de que teria havido perdão de uma dívida de R$ 7,5 milhões em nome da empresa São Braz.
Segundo ele, o que houve na verdade foi duplicidade de procedimento. “Em hipótese alguma houve a extinção do débito, porque este já havia sido constituído pela Receita Estadual no ano de 2008, e além de homologado pelos gestores naquela data, foi liquidado pela empresa, através do seu pagamento”.
Ele disse que apesar de liquidada a dívida, foi surpreendido em junho do ano passado com um novo procedimento fiscal movido contra a empresa. Nailton disse que para esclarecer a questão convocou uma reunião do comitê de estudo tributário que existe na secretaria e a conclusão a que chegaram é que estava havendo duplicidade de procedimento. “O que estava sendo levantado na ocasião já tinha sido resolvido em 2008”, afirmou.
Nailton rebateu ainda as acusações de que teria, de uma canetada só, perdoado a dívida do grupo São Braz. “Eu apenas referendei o que o corpo técnico da secretaria já tinha concluído, ou seja, de que estava havendo duplicidade de procedimento”. Sobre a nota divulgada pelo governo informando que vai desarquivar o processo, ele disse que está tranquilo porque sua decisão foi baseada no parecer do corpo técnico da secretaria.
“Os atos administrativos podem ser revistos por até 5 anos, contanto que haja uma motivação, um fato novo. Eu não tenho dúvida do que vai acontecer, eles vão concluir que o procedimento é o mesmo”, disse Nailton Ramalho. Ele negou também a denúncia de que o débito teria sido apagado do sistema da secretaria da Receita.
“É impossível se apagar débitos, como vem sendo veiculado por pessoas que não têm conhecimento sobre o sistema”, afirmou.
Com JPB