Há um clima pesado lá pelas bandas da Paraíba FM. É que mais uma vez o radialista Gutemberg Cardoso resolveu brincar com fogo e, se acontecer como da última vez que ele disse que as chamas estavam sob controle, pode acabar com queimaduras de terceiro grau.
Falo do episódio da ida de Fabiano Gomes para o Sistema Correio, fato que desencadeou o processo de demissão de Gutemberg da diretoria de jornalismo daquela emissora.
Agora a história se repete com a contratação da guarabirense Michele Marques para os quadros da rádio de Eduardo Carlos.
Talentosa e de personalidade forte, Michele tem batido boca com os colegas e com os ouvintes. Ontem chegou a desdenhar da audiência dizendo que se não tivesse gostando fizesse outra opção no Dial.
Penso que ela é a profissional certa na emissora errada. Será que Joubert e Fabiano não perceberam o presente?
Michele cabe como uma luva na bancada do Correio Debate, mas tem sentido dificuldades em lidar com o nicho da Paraíba FM, predominantemente de oposição.
Cria de Nárriman Xavier, de quem é uma cópia melhorada, Michele vai acabar sem querer ajudando Fabiano a nocautear Gutemberg pela segunda vez.
Apontada como motivo das contendas ao vivo e nos bastidores, Michele já está sendo sondada por Fabiano Gomes para, caso seja demitida da Paraíba FM, vir a integrar a bancada do Correio Debate na condição de perseguida, incompreendida e discriminada.
Talento Michele tem. O que lhe falta talvez seja uma bússola. Antes que eu me esqueça, pergunto: Gutemberg é masoquista?
Detalhe: Michele foi a única da Paraíba FM que não assinou a Carta Denúncia entregue à API e à OAB, onde Gutemberg e o próprio Sistema Cabo Branco constam como cerceados.
Começou a contagem regressiva. Seria a Paraiba FM uma incubadora do Sistema Correio?