O presidente Jair Bolsonaro (PL) defendeu o direito ao aborto em entrevista à revista ‘Isto É Gente’, em fevereiro de 2000. O referido aborto seria do filho 04 do presidente, Jair Renan, com Ana Cristina Siqueira Valle, ex-mulher do presidente. Documentos afirmam que o presidente Bolsonaro gostaria de ter abortado o filho, mas por decisão de Ana Cristina decidiram continuar com a gravidez.
Internautas recuperam parte da entrevista, que voltou a circular na internet. Durante sua campanha à reeleição, Bolsonaro se declara como “pró vida e contra o aborto”.
Durante a entrevista à repórter Cláudia Carneiro, em 2000, o presidente afirmou que a retirada do feto é uma escolha do casal. “O senhor já viveu tal situação?”, perguntou ela. “Já. Passei para a companheira. E a decisão dela foi manter. Está ali, ó”. Disse.
Em setembro, a campanha do presidente Bolsonaro utilizou trechos editados de uma fala do ex-presidente, em abril, em que ele cita que o aborto deve ser tratado como uma questão de saúde pública.
“E a madame ela pode fazer um aborto em Paris (…) Aqui no Brasil ela não faz porque é proibido. Quando, na verdade, deveria ser transformado numa questão de saúde pública e todo mundo ter direito (…)”, afirmou Lula em trecho apresentado pela campanha de Bolsonaro.
Durante discurso no dia 7 de setembro em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro, o Bolsonaro afirmou ser contra a legalização do aborto e liberação das drogas no país.
“Não existe, no nosso governo, a ideia de legalizar o aborto. Sabemos o que uma mulher passa, uma mãe, quando tem, dentro de casa, um filho dentro das drogas. Por isso, nosso governo não aceita, sequer, discutir a legalização das drogas”, declarou o presidente aos seus apoiadores.