Depois do Governo ter transferido os atendimentos do Hospital Padre Zé, para o Hospital Treze de Maio (mais longe e de mais difícil acesso), outro descaso com os pacientes veio à tona – A MÁQUINA DE RAIO X QUEBRADA.
O pior foi à solução encontrada pela Secretaria de Saúde para sanar o problema. Os pacientes são obrigados a se deslocar do 13 de Maio para o Hospital de Trauma somente para tirar um Raios-X e depois devem retornar para o 13 de Maio.
Além de gastar tempo, se gasta também dinheiro com passagem de transporte coletivo, já que a maioria das pessoas que procuram aquela unidade de saúde é carente.
Mais o ‘tormento’ daqueles que mais precisam não termina por aí. O atendimento no Hospital 13 de Maio tem hora para começar e hora para acabar. Começa às 07h da manhã e vai até as 10h.
Então, imaginem: um paciente chega às 07h no 13 de Maio, é atendido às 8h, recebe a informação que tem que tirar um raios-X no Trauma da Capital. Ele então se desloca para parada de ônibus, de muletas (já que a unidade é ortopédica), espera de 30 a 40 min. pelo coletivo e até chegar ao Trauma já são 9h.
No Trauma, enfrentará outra fila para o raios-X, para depois se deslocar novamente para a parada de ônibus para tentar pegar o médico ainda no 13 de Maio. Retornando para o hospital 13 de Maio, ‘pasmem’ o horário do médico terminou e ele só retorna à tarde, a partir das 13h.
Então..de 10h30 até 13h o paciente que não tem dinheiro, ficará com fome, estressado, pois o paciente ou espera e paga um lanche por perto, ou gasta mais duas passagens de transporte coletivo para ir até sua residência e voltar mais tarde.
Enfim, essa é a política do falar…porque a do fazer…???
Em tempo: acabei de saber que no Arlinda Marques acontecece a mesma coisa. É um dominó.