Hoje o meu coração viajou quase 400 quilômetros até Pombal para palpitar ao lado de minha gente e, por favor em tratando-se da terra de Celso Furtado, não me peçam para ser imparcial, pois amo aquele povo e serei passional.
Apesar de permanecer na capital em matéria, meu coração e minha alma vão falhar nos compromissos e já estão por lá.
É de quem é tratado com o carinho que sou tratado na terra de Ruy Carneiro e Levi Olímpio retribuir e eu retribuo movendo céus e terra para vislumbrar um sorriso na cara dessa gente.
Toda vez que desço aquela colina e avisto Pombal concluo que é amor o que sinto por ela, a cidadela, gigante em extensão territorial, imensa em acolher os visitantes.
Ainda não pisei em Pombal este ano, apesar de meus comentários no blog se referirem ao seu cotidiano como se eu lá morasse e ficasse ali com os meninos tomando uma em Pateta ou conjecturando pertinho do almoço lá no Posto Gavel.
Saudades eu tenho tantas que até perdi as contas, mas me relaxa saber que terei amigos a espera já no Gibão para em seguida irmos aos quatro cantos descobrir o que é ser bem amado.
Hoje estarei com cada um de vocês na angústia dos segundos que antecederão a festa e minhas mãos estarão de mãos dadas com cada um que, como eu, sofreu no aguardo de uma coisa chamada Justiça.
Não queremos muito, mais o que é certo já nos farta. Vamos pra cima!