O deputado federal Pedro Cunha Lima, presidente do Instituto Teotônio Vilela – órgão criado pelo PSDB para formar novos quadros políticos – e comandante paraibano da sigla, não aprovou o recente posicionamento da legenda que se colocou como oposição ao governo de Jair Bolsonaro. O parlamentar criticou o que classificou como “oposição sistemática a Bolsonaro”.
“Não penso que fazer uma oposição sistemática a Bolsonaro, ao modelo que o PT faz, seja o papel que eu deva cumprir. Claro que o governo merece críticas em vários pontos. A condução na pandemia merece uma crítica e a gestão que o governo faz na educação não é eficiente. De resto, não vou fazer oposição de quanto pior, melhor”, afirmou.
O filho de Cássio Cunha Lima declarou que sua intenção é apoiar o que acredita ser bom para o Brasil. As declarações do político ocorreram durante entrevista à Rádio Correio FM. Atualmente presidido por Pedro, o Instituto Teotônio Vilela já foi administrado por José Aníbal e Tasso Jereissati.
Antes das manifestações antidemocráticas acontecidas em 7 de setembro, o PSDB se colocava como um partido independente em relação ao governo federal. Contudo, o discurso do presidente foi determinante para que a sigla optasse por mudar o posicionamento e aderir a oposição.