É o hábito quem faz o monge e não o monge quem faz o hábito. Tem sido assim desde o paraíso, onde a serpente ofereceu a Eva uma maçã e não foi Eva quem ofereceu uma maçã a serpente.
Maranhão ta lá caladinho no cantinho dele, dizem até que atendendo pedido da ex-primeira dama Fátima Bezerra, mas cá fora os adversários fazem dossiês e declarações sincronizadas na mídia desqualificando-o para o cargo que o PMDB nacional lhe indicou.
Pra que tudo isso? Se disseram que ele estava aposentado, etc e tal. Porque então chutar um cachorro que, em tese, deveria ta morto?
Hora um sindicalista é escalado para dizer que ele não serve, noutro instante porta-vozes do Palácio da Redenção elencam obstáculos à sua nomeação e até mesmo o próprio governador se manda pra Brasília com um dossiê para implodir sua indicação.
Na impensa meia boca – que só recebe a “boquinha” da parte da PMJP, mesmo assim uma merreca – a toda hora ele é bombadeado com matérias dizendo que na Caixa ele não entra, ta agonizando, descartado, desprestigiado, rastejando, é bola fora coisa e tal.
Desse jeito, não há adversário que consiga mergulhar no anonimato e Lena Guimarães nem precisa enviar releases, pois a tarefa de ressuscitar Maranhão vem sendo feita pelos ricardistas.
Maranhão não quer, mas pelo medo ostentado não haverá outro jeito senão aceitar a missão de se candidatar a prefeito da Capital.
Cá pra nós, se calado Maranhão assusta quiçá quando abrir a boca…ou o bico.
Fala Maranhão! “Passarinho em tempo de muda não canta”, disse ele outro dia e só.