O sucesso de bilheteria do filme de Wagner Moura, Marighella, tem atraído às salas Multiplex o fascismo.
Ontem aqui em João Pessoa quem foi a sessão das 18 horas para conferir a película testemunhou uma catarse coletiva da plateia.
Um militante bolsonarista passou a sessão inteira interrompendo o silêncio necessário com provocações e arroubos.
Ao final, ainda com os créditos subindo, a cena lamentável. As luzes acenderam e ele desceu da última fileira até próximo a telona xingando quem aplaudia de “comunistas, comunistas”.
Acabou levando uma chuva de pipoca, garrafinhas de água mineral, latinhas de Coca-Cola e algumas bandejas voaram em sua direção.
A imprudência e truculência do bolsominion quase acabou em tragédia, pois provocou tanto que levou uns tabefes e saiu corrido da sala 8. Claro que aos gritos de “fora, Bolsonaro!”.
Surreal, em umas das cenas do filme Marighella é preso em um cinema do Rio de Janeiro aos gritos de “abaixo a ditadura”.
Ontem no Cinépolis do Manaíra Shopping houve uma inversão e foi um filhote da ditadura quem levou a pior.
Parafraseando a frase final do ator paraibano Luiz Carlos Vasconcelos, que interpreta o personagem de codinome “branco”, “nós vencemos”.
Dércio Alcântara
Veja vídeos do momento postado numa rede social:
Um segundo vídeo pic.twitter.com/nd1xPPLZS2
— Guigo 🫠 (@gui_pon) November 9, 2021