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Paraibano que tentava atingir o topo da mais alta montanha das Américas some no Monte Aconcágua

11 de março de 2013
em Notícias
Tempo de leitura: 3 mins de leitura
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Em meio a uma temporada marcada pelo mau tempo, um paraibano de 48 anos que tentava chegar ao topo do Monte Aconcágua, na Argentina, está desaparecido. Josenildo Correia da Silva foi visto pela última vez na quarta-feira, quando saiu do acampamento Berlim, a 5,9 mil metros de altitude, última parada antes do ataque ao cume da mais alta montanha das Américas, que está a quase 7 mil metros acima do nível do mar. “Ele deveria ter voltado no mesmo dia. Essa parte do trajeto dura, no máximo, 15 horas, mas até hoje não temos notícias dele”, diz Paulo César Bussamara, 44 anos, de Limeira (SP), que viajava com Josenildo e mais três amigos – dois paulistas e um mineiro. Segundo Paulo, aos poucos, os companheiros foram desistindo da aventura por causa do frio, do vento e das tempestades de neve. A temperatura média tem ficado em torno de -17ºC. À noite, chega a -35ºC.

O paulista Ademir Silva, 43 anos, foi o único que acompanhou Josenildo até bem perto do cume do Aconcágua. Mas, depois de 10 horas de caminhada, também se rendeu ao frio e retornou ao acampamento, para esperar o paraibano realizar o sonho de conqusitar o topo das Américas. Depois de mais de 10 horas sem sinal de Josenildo, Ademir procurou ajuda. A última notícia que teve do companheiro veio de um grupo de alpinistas que viu o paraibano descendo do cume. Ademir esperou por dois dias e voltou ontem ao Brasil. Segundo Paulo, ele está muito abalado. “Teve que descer sozinho, com o equipamento de duas pessoas, enfrentando toda a situação complicada do mau tempo. Hoje (ontem), eu ia buscar os dois no aeroporto”, lamenta.

Josenildo é considerado um escalador experiente e bem aparelhado. Casado há mais de 15 anos com Alessandra Pereira, o gerente de uma distribuidora de bebidas em Guarabira, no interior da Paraíba, começou a praticar o esporte há oito anos. Na última vez que foi visto, no acampamento, estava com os equipamentos para alta montanha, como botas, mosquetões e alimentos para um dia. “Não é indicado levar muita coisa quando o alpinista sai da barraca, até para ter melhores condições de andar”, explica Paulo. O paraibano tentava atingir o cume pela terceira vez. Na primeira, em 2004, tentou com um amigo, que desapareceu na montanha. Josenildo, que teve os dedos congelados, foi resgatado de  helicóptero. Na segunda vez, em 2007, ele teve problemas com a comida.

O montanhista também já escalou o Monte Elbrus, na Rússia – o mais alto da Europa, com 5,6 mil metros -, na companhia do alpinista Rosier Alexandre, o primeiro nordestino a chegar ao topo do Aconcágua. 

O Itamaraty foi acionado e já comunicou a família. O apelo de Paulo e dos outros companheiros é que o governo brasileiro peça às autoridades locais que intensifiquem as buscas. “O vento está muito forte e está sendo uma das piores temporadas para os escaladores. Sabemos que as chances (de encontrá-lo com vida) são poucas, mas estamos torcendo para que as patrulhas consigam localizá-lo. Acredito que ele pode ter descido por outro lado, pode estar perdido”, supõe. 

As autoridades da Província de Mendoza analisam se, a partir da próxima temporada, passarão a cobrar dos escaladores o custo dos resgates. Nesta temporada de verão, cinco pessoas morreram na montanha andina. As vítimas, todas estrangeiras, tinham entre 41 anos e 58 anos. Segundo dados do Departamento de Recursos Naturais de Mendoza, até a última quarta-feira, 170 pessoas já tinham sido resgatadas, número considerado normal pelo órgão, que costuma fazer cerca de 200 buscas por temporada. Cerca de 5,5 mil pessoas – mil a menos que a média annual – entraram no parque desde novembro do ano passado.

Correio Braziliense

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