A demissão de Santos Cruz revela mais do que um suposto novo ato na disputa entre militares e olavistas, incluídos aí os filhos do presidente. Jair Bolsonaro demonstrou nos últimos meses profundo incômodo com o que considerou sinais de insubordinação e displicência com sua estratégia política. Nenhum aliado recorreu a episódios eloquentes para exemplificar a raiz da insatisfação.
A cena citada foi: Augusto Heleno (GSI) chama Bolsonaro de “senhor”; Santos Cruz o acionava pelo nome.
Pessoas próximas ao presidente viam a falta de cerimônia de Santos Cruz como uma evidência de que ele, general e contemporâneo de Bolsonaro no Exército, ainda enxergava o mandatário como capitão.
Aliados do presidente também dizem que Santos Cruz teve dificuldade de trocar a farda pelo traje de político.
A informação é da coluna Painel desta sexta, da Folha de São Paulo.
Da redação