A ex-primeira-dama da Paraíba Pâmela Bório foi denunciada pela Procuradoria Geral da República (PGR) por associação criminosa e outros crimes. A denúncia apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF) é relacionada à sua participação nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, quando foram registrados ataques contra o Congresso Nacional, Palácio do Planalto e ao STF.
O ministro do STF Alexandre de Moraes determinou a suspensão do processo contra Pâmela e ofereceu um acordo, além de conceder mais prazo para a investigação contra ela. Também foram arquivadas as ações contra Wallber Virgolino, Nilvan Ferreira, Cabo Gilberto e Eliza Virgínia.
A PGR acusa Pâmela Bório dos crimes de associação criminosa, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União, além de deterioração do patrimônio tombado.
“A denúncia aponta provas suficientes de sua participação nos atos violentos de 8 de janeiro de 2023”, afirma a acusação. “A denunciada permaneceu associada subjetivamente aos integrantes do grupo e participou da ação criminosa que invadiu as sedes do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal, causando danos a vidros, cadeiras, painéis, mesas, móveis históricos e outros bens, conforme descrito pelo relatório preliminar do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).”