Em meio a uma guerra interna no PSL, além de denúncias que envolvem seu nome na morte da vereadora carioca Marielle Franco e quedas consecutivas de aprovação popular, o presidente da República Jair Bolsonaro (PSL), confirmou que estará em Campina Grande na próxima segunda-feira (11), para a entrega do conjunto habitacional Aluízio Campos, que conta com 93% de recursos federais e foi iniciado na gestão da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
A vinda de Bolsonaro irá reunir verdadeiros desafetos políticos num verdadeiro ‘Palanque do Constrangimento’, tendo em vista que presidente estadual do PSL-PB o deputado federal Julian Lemos que teria orientado o chefe do executivo nacional de não vir a Campina devido as fortes acusações de corrupção na atual gestão do prefeito de Campina Romero Rodrigues (PSD) e de seu vice Enivaldo Ribeiro (PP).
Já o irmão do prefeito de Campina, o deputado estadual Moacir Rodrigues (PSL) e o deputado estadual Cabo Gilberto (PSL), desconsideram publicamente o comando de Julian no PSL. “Não tenho nem o telefone dele”, disse Moacir.
Bolsonaro vem travando uma guerra interna com a direção nacional do PSL, que tem desgastado seu governo. Nesta disputa o presidente do PSL-PB teria recebido a tutela de ‘traidor’ pelo filho do presidente o deputado líder do PSL Eduardo Bolsonaro que já o teria tirado da vice-presidência do partido e de comissões na Câmara.
Julian também vem sendo acusado de comandar o esquema do laranjal do PSL-PB, quem confirma tal acusação é a suplente de deputada federal Pâmela Bório (PSL). “Como vice-presidente do PSL na época, o Gullien articulou junto ao Bebianno e ao Bivar a distribuição irregular dos repasses do Fundo Partidário aqui na Paraíba e nacionalmente, quando em vários estados foram constatados candidaturas laranjas”, acusou Pâmela.
Da redação com SNN