O ex-presidenciável Padre Kelmon (PTB) está processando a Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia no Brasil por danos morais.
Trecho do documento afirma: “esclarecemos que, em pleno respeito, mas também gozando da mesma liberdade de pensamento, consciência e religião prevista no 18º artigo da Declaração dos Direitos Humanos e no artigo 5º da Constituição Federal do Brasil, o referido candidato não é membro de nossa Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia do Brasil em nenhuma de suas paróquias, comunidades, missões ou obras sociais”, ressalta.
Nas eleições de 2022, Kelmon se apresentou como sacerdote da Igreja Ortodoxa no Brasil, aparecendo em peças de campanhas com vestimentas tradicionais da igreja, inclusive nos debates presidenciais.
Conforme informado ao jornal O Globo, o advogado do ex-presidenciável, Diego Maxwell, alega que Kelmon teve a “sua imagem e sua dignidade abalada, tendo sido veiculado de maneira indevida a notícia de que era falso padre”.
Durante toda a campanha eleitoral, a veracidade do vínculo de Kelmon à Igreja Ortodoxa foi debatida. Ele inclusive cravou embates com a senadora Soraya Thronicke (União-MS), também ex-candidata à Presidência, que o chamou de “padre de festa junina”.
Redação com Estado de Minas (em.com.br).