Volto a me dirigir ao inimigo nada oculto, talvez até dando-lhe mais importância do que tem. Mas, como sou apaziguador, e quero apenas somar, peço que reflita sobre o tamanho da confusão que está se metendo e metendo os seus.
Não gosto, mas sei jogar qualquer jogo. Dependendo das cartas que você continuará jogando na mesa, o tom do meu discurso se elevará ou nem existirá.
Nem sempre gosto de terminar as coisas ouvindo aquela música de Zé Ramalho que fala sobre um cara que pega o caminhão na lona e vai a nocaute outra vez.
Definitivamente, não vim ao mundo a passeio, não quero e não vou engolir sua corda ou de quem, espero que não, mandou você me provocar, pois o prejuízo será grande.
Vou lhe oferecer dois caminhos para você entender o recado, pois não sou besta e sei que jabuti não sobe em árvore e se subiu foi porque alguém botou ele lá.
Vou arremessar ao vento apenas cinzas e cinzas são apenas cinzas e não provocam cizânia.
Vou arremessar ao vento sementes que florescerão aqui e ali gerando olhares em 360 graus.
E você sabe que quando os macacos se juntam no mesmo galho, o bicho pega e quebra, a árvore cai e às vezes até a floresta inteira é devastada.
A pergunta a seguir eu faço no singular ou no plural?
Você entendeu ou vocês entenderam?
“Tempo, tempo, tempo…vou te fazer um pedido…”