Não é mais segredo pra ninguém que o que se convencionou chamar de “blocão”, fragmentou-se e hoje o mais adequado é classificá-lo como “flocão”.
É que PPS e PEN assumidamente estão fora da casinha, já usam plumas tucanas e o que superlativamente chamava-se “blocão” reduziu-se a pulverização de uma célula básica de sobrevivência formada por PT,PP e PSC.
Ricardo Marcelo e Nonato Bandeira não escondem mais de ninguém que apostam na candidatura de Cássio; PPS e PEN trabalham o nome de Agra para vice e alinhavos nacionais incluem ambos no palanque de Aécio. Subiram no muro e vão esticar a corda até Cássio tomar uma decisão.
O PSC não tem mais segurança na manutenção de um mandato de deputado federal para Leonardo e o PP é um eterno pêndulo que pode pender para qualquer lado na undecima hora, como um melé. E o que dizer do PTB de Wilson? Oscila entre ser uma opção de RC para o Senado num cenário com Cássio candidato ou ser o senador da oposição num cenário com Veneziano contra RC.
Ante o exposto, o PT pode ficar nu e com a mão no bolso e para isso basta que sejam oferecidas certas garantias/bases eleitorais aos seus atuais parceiros. Lembrando que a conjuntura nacional também pode tirar estes pertidos de sua gravidade
Pergunto: por que o que insiste em ser chamado de “blocão” não apresenta um candidato a governador que viabilize o palanque de Dilma na Paraíba?
E arremato dizendo que a parceria natural do PT é com o PMDB e a partir da consolidação dessa aliança é que as coisas começarão a acontecer pela gravidade e real perspectiva de poder, nacionalmente, estadualmente. O palanque único da base.
E não nos esqueçamos de incluir nesse jogo o PR do caladíssimo deputado federal Wellington Roberto, mergulhado no bastidor, quieto e a espreita de uma reentrada a qualquer momento na cena.
EM TEMPO: números do Vox Populi apontam caminhos comuns.